30.5.07

Há amor amigo
Amor rebelde
Amor antigo
Amor da pele

Há amor tão longe
Amor distante
Amor de olhos
Amor de amante

Há amor de inverno
Amor de verão
Amor que rouba
Como um ladrão

Há amor passageiro
Amor não amado
Amor que aparece
Amor descartado

Há amor despido
Amor ausente
Amor de corpo
E sangue, bem quente

Há amor adulto
Amor pensado
Amor sem insulto
Mas nunca, nunca tocado

Há amor secreto
De cheiro intenso
Amor tão próximo
Amor de incenso

Há amor que mata
Amor que mente
Amor que nada, mas nada
Te faz contente, me faz contente

Há amor tão fraco
Amor não assumido
Amor de quarto
Que faz sentido

Há amor eterno
Sem nunca, talvez
Amor tão certo
Que acaba de vez

Há amor de certezas
Que não trará dor
Amor que afinal
É amor,
Sem amor

O amor é tudo,
Tudo isto
E nada disto
Para tanta gente

É acabar de maneira igual
E recomeçar
Um amor diferente
Sempre , para sempre
Para sempre

(«Sempre Para Sempre» de Miguel A. Majer para os Donna Maria)


Filme feito para um trabalho sobre Expressividade,para a disciplina de PAE (parte multimedia), do curso de CM, da UL.. e a Sónia e o Pi aparecem!!!

28.5.07

Com a digressão do «Com pêlo do mesmo gato» já poucos serão os fins de semana que terei para dedicar ao (meu) lazer..
O Festeixo veio dar-nos uma pausa, mas ainda assim este não foi um weekend calmo..

Ainda deu para espreitar o festival de papagaios em Moledo, mas no sábado à noite fui para o mosteiro de Landim (V.N. Famalicão), estrear-me numa produção da Roxie no III Festival Nacional de Doçaria Conventual e Tradicional, onde tive o privilégio de cantar depois da Mafalda Sacchetti que deliciou todos os presentes.. Fantástica!!

sem rodeios, nem tabus.. não fiquei lá cantando e, acabado o espectáculo, vim que nem uma bala p'ró meu sítio.. e acabei na Prosak!

Já no domingo.. o Festeixo recebeu os sempre surpreendentes e frescos Peripécia Teatro.. desta vez com o espectáculo «Vincent, Van e Gogh». Lindíssimo!!
E assim chega ao fim o fim de semana.. Coragem e tudo de bom para a semana que começa!
Vêmo-nos por aí.. senão, por aqui.. Haztaa..!!

25.5.07

Falta apenas um par de horas para arrancar a 12ª edição do nosso Festeixo.. Para os interessados, recomendo que liguem ou se dirijam imediatamente à bilheteira do teatro (258809382) para comprar os (últimos!!) bilhetes para o espectáculo de estreia...


FÉRIAS GRANDES COM SALAZAR, DE Manuel Martinez Mediero Sinopse:

Nos últimos dias da vida de António de Oliveira Salazar, vamos encontrar o velho ditador a lutar furiosamente contra a decadência física e intelectual, obrigado a confrontar-se com os fantasmas do passado. Maria, a governanta que dele cuidou a vida inteira, exige-lhe agora aquilo a que se sente com direito: o casamento. Nesse pedido é fortemente apoiada pelo próprio cardeal Cerejeira, que quer que o Presidente do Conselho – e seu amigo de longa data – morra em paz com Deus…

Entretanto, outras duas visitas se insinuam: o primeiro amor de Salazar, a professora Felismina, que lhe aparece nua em sonhos, e o fantasma de Humberto Delgado, que lhe anunciará que o seu fim está próximo. Temendo conspirações de bastidores, Salazar desconfia que muitos, nomeadamente Marcello Caetano, esperam a sua morte para poderem, finalmente, chegar ao poder. No entanto, mantém, até ao fim, a doce ilusão de que ainda governa o país…

CO-PRODUÇÃO TEATRO NACIONAL D. MARIA II | TEATRO DAS BEIRAS

encenação | cenografia JOSÉ CARRETAS
música original FERNANDO MOTA
figurinos MAITE ÁLVAREZ
desenho de luz FERNANDO SENA
assistência de encenação VERA MIRANDA
desenho técnico | maquete de cenografia RUI PINTO | EVELINA MARQUES

COM:
ANA MARGARIDA CARVALHO | CÂNDIDO FERREIRA | CÁNDIDO GÓMEZ | CARLOS MARQUES | ELISA NEVES FERREIRA
EVA FERNANDES | FILOMENA GIGANTE | FRANCISCO BRÁS | JOÃO MIGUEL MELO | MIGUEL TELMO | PEDRO FIUZA
RINI LUYKS (MÚSICO)

direcção de cena ALEXANDRE SÁ-CHAVES
zelo de guarda-roupa MARIA JOSÉ DIAS
operação de luz e som NUNO VERA

Vêmo-nos por lá... Té já!
De que serve a terra à vista
se o barco está parado?


Pedro Abrunhosa - Quem Me Leva Os Meus Fantasmas

23.5.07

Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
“Paralelos que se encontram no infinito...”
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.
Pablo Neruda

22.5.07

Assim como eu (depois dum fim de semana de intenso trabalho) vou folgar uns dias, também o fará o Mika..
Gravei um novo cd p'ra ouvir no carro (tenciono ir ao Sudoeste, pois claro!) e entre muitas que lá tem, esta é uma das minhas preferidas!!


Cassius - Toop Toop

After all the words we sing
I got my eyes on my machine
You could just put online
So I got some piece of mine
I could keep up during night
I’m gonna search people fight
Hanging out on every
All I got is a machine

21.5.07

FESTEIXO

XII EDIÇÃO
PROGRAMAÇÃO 2007

de 25 de Maio a 10 de Junho
no Teatro Municipal Sá de Miranda,

às 21H45

25 de Maio - "Férias Grandes Com Salazar"

- Co-produção Teatro Nacfional D. Maria II / Teatro das Beiras (Covilhã)

27 de Maio - "Vicent, Van & Gogh"

- Peripécia Teatro (Macedo de Cavaleiros)

29 de Maio - "Zé do Telhado"

- Klássikus / Teatro da Malaposta (Lisboa)

31 de Maio - "Teatro de Papel"

- Co-produção Teatro Nacional de S.João /

Teatro de Formas Animadas (Vila do Conde)

02 de Junho - "So-Sobre"

- Sapristi Teatro (Santiago de Compostela)

04 de Junho - "Aullidos"

- Teatro do Corsário (Valladolid)

06 de Junho - "Amanhã"

- Teatro O Bando (Lisboa)

09 de Junho - "O Barão"

- Co-produção CDV / Teatro da Malaposta (Lisboa)

FESTEIXOZINHO

01 de Junho - 18H30 - "Salta para o Saco"

- CDV

03 de Junho - 11H30 - "O Pescador e a Sereia"

- Papa-Léguas (Lisboa)

10 de Junho - 11H30 - "Quem Come a Minha Casinha"

- Jangada Teatro (Lousada)



Preço normal: 8 €

Preço Verde

(maiores de 65 anos, reformados,

estudantes, menores de 25 anos): 4 €

Preço espectáculo para a infância: 5 €

Passes para todo o Festival

(podem contactar-me)

Para garantir lugar em todos os espectáculos e
simultaneamente adquirir entradas a cerca de 50%
do custo do preço individual do bilhete,
existe o Passe Festeixo, nas seguintes modalidades:
Passe Normal: 25 €
Passe Verde: 15 €

20.5.07

«acredito que ainda ha gente boa no mundo
...
e tu es uma delas»


Craig Armstrong & Bono Vox - Stay (faraway, so close!)

Green light, Seven Eleven
You stop in for a pack of cigarettes
You don't smoke, don't even want to
I see you check your change
Dressed up like a car crash
The wheels are turning byt you're upside down
You say when he hits you, you don't mind
Because when he hurts you, you feel alive
Is that what it is?

Red lights, grey morning
You stumble out of a hole in the ground
A vampire or a victim
It depend's on who's around
You used to stay in to watch the adverts
You could lip synch to the talk shows

And if you look, you look through me
And if you talk it's not to me
And when I touch you, you don't feel a thing

If I could stay... then the night would give you up
Stay, and the day would keep its trust
Stay, and the night would be enough

Faraway, so close
Up with the static and the radio
With satelite television
You can go anywhere
Miami, New Orleans, London, Belfast and Berlin

And if you listen I can't call
And if you jump, you just might fall
And if you shout I'll only hear you

If I could stay... then the night would give you up
Stay then the day would keep its trust
Stay with the demons you drowned
Stay with the spirit I found
Stay and the night would be enough

Three o'clock in the morning
It's quiet and there's no one around
Just the bang and the clatter
As an angel runs to ground
Just the bang and the clatter
As an angel hits the ground

18.5.07

Dry your eyes mate
I know it's hard to take
but her mind has been made up

There's plenty more fish in the sea
Dry your eyes mate
I know you want to make her see
how much this pain hurts

But you've got to walk away now
It's over

The Streets - Dry your eyes

17.5.07

When the routine bites hard,
and ambitions are low,
And the resentment rides high,
but emotions won't grow,

And we're changing our ways,
taking different roads,
Then love, love will tear us apart again


Joy Division - Love will Tear us Apart

16.5.07

Regra de três (muito pouco) simples*



«L'amour est à réinventer» [RIMBAUD]

*preciosidade encontrada no fotolog do Tiago
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14.5.07


Reina&RodillaRota..
desencontrados mas com a confirmação de que a Vaca das Cordas começa a 7 de Junho..
*boa semana
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SÁBADO
«nunca saio sem a minha camara»
by Lara Fernandes @ After Eight
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12.5.07


Tarde de sábado @ Luar..
Sunglasses, green scenario e convocatória de futebol.. Força Zédane!
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Cow Parade.. com o 'Rodilla rota' e a 'reina'
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o que é que o dj se lembrou de por??
MIKA, claro!! wooooowoooooo
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@Fabrica de Chocolate
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.. puxão d'orelhas
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We're the BAND
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Angelina & Brad @ Black Ball
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sexta-feira: PARA VIGO ME VOY
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10.5.07

«o céu cairá sobre as minhas costas suadas»
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Aqui ficam a colagem de algumas fotos tiradas com o Sony Ericsson, na tarde de ontem.
Aqui.. entre o teatro e a sala de ensaio, neste corredor aberto para o céu azul, o elenco do Perlimplim (e a Belisa!) reuniu para mais um ensaio de texto.. o último até à próxima semana.
Sim, vamos folgar o resto da semana.. não façam essa cara de inveja.. Depois disto tudo vai acelerar e apertar..
Apontem.. vem aí o Festeixo!!
Haztaaa... vou começar o fim de semana.. encontramo-nos.. por aí!
[PROCURO DONO]
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Apresento-vos a (temporariamente) Belisa.
Esta cadela, nova ainda e que deixa qualquer um enternecido, veio parar ao teatro esta semana.
Lá é a rainha dos mimos de todos, mas nenhum de nós reune as condições que ela precisa para a poder adoptar.
Assim, apelo a quem o puder fazer que tome a iniciativa.
Garanto que não se vai arrepender.. é uma belíssima criatura.
Obrigado em nome de todos.

9.5.07

[change]


[Joss Stone - Change (Vinnie Jones Intro -)]

You see I know change
I see change
I embody change
All we do is change
Yeah, I know change

We are born to change
We sometimes reagrd it as a metaphor
That reflects the way things ought to be

In fact change takes time
It exceeds expectations
It requires both now and then
See although the players change
The song remains the same
And the truth is
You gotta have the balls to change

7.5.07

[Amor Comparado]

Queres ter uma ideia do amor, vê os pardais do teu jardim; vê os teus pombos; contempla o touro que se leva à tua vitela; olha esse orgulhoso cavalo que dois valetes teus conduzem à égua em paz que o espera, e que desvia a cauda para recebê-lo; vê como os seus olhos cintilam; ouve os seus relinchos; contempla os seus saltos, camabalhotas, orelhas eriçadas, boca que se abre com pequenas convulsões, narinas que se inflam, sopro inflamado que delas sai, crinas que se revolvem e flutuam, movimento imperioso com o qual o cavalo se lança para o objecto que a natureza lhe destinou; mas não tenhas inveja, e pensa nas vantagens da espécie humana: elas compensam com amor todas as que a natureza deu aos animais, força, beleza, ligeireza, rapidez. Há até mesmo animais que não sabem o que é o gozo. Os peixes escamados são privados dessa doçura: a fêmea lança no lodo milhões de ovos; o macho que os encontra passa sobre eles e fecunda-os com a sua semente, sem saber a que fêmea eles pertencem. A maior parte dos animais que copulam só têm prazer por um sentido; e, assim que esse apetite é satisfeito, tudo se extingue. Nenhum animal, com excepção de ti, conhece os entrelaçamentos; todo o teu corpo é sensível; os teus lábios, sobretudo, gozam de uma volúpia que nada cansa, e esse prazer só pertence à tua espécie; enfim, tu podes a qualquer tempo entregares-te ao amor, os animais têm o seu tempo específico. (...) Por isso, estás acima dos animais; mas, se gozas de tantos prazeres que eles ignoram, em compensação quantas tristezas os animais não fazem ideia!

[Voltaire, in 'Dicionário Filosófico']

6.5.07

05.05.2007..... shakin'
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5.5.07

"All I wanna do is
have a little fun before I die"

.. ouvi-a esta tarde e vou cantarolá-la noite adentro

4.5.07

Dentro de vinte anos sentir-te-ás mais desiludido pelas coisas que não fizeste do que por aquelas que fizeste.
Assim, desfralda as velas ao vento.
Afasta-te de porto seguro.
Aproveita os ventos alisios.
Explora.
Sonha.
Descobre!
[Mark Twain]

Mika - Happy Ending
______________________________________

Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca
Alcança

Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar

Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que se não vai longe
Eu semeio vento na minha cidade
Vou para a rua e bebo a tempestade


Chico Buarque

3.5.07

2.5.07

[CRAIG ARMSTRONG - Hymn 3]


[ELOGIO AO AMOR]

[Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática.
Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.]

[Miguel Esteves Cardoso in Expresso]

1.5.07

"Quando te beijar,
vou morder o teu sorriso!"

[Patricia Reis in "Beija-me"]

Mika - Any Other World