24.7.06

STOP ALL THE CLOCKS

Num lugar que não me é indiferente, este fim de semana de digressão (o penúltimo.. antes das férias!!) terminou, e foi por pouco que não escrevi um testamento.. pois chegado aqui, estou sem forças quase sequer para respirar.. enfim, não escrevo mais por hoje.. vou é ouvir uma daquelas músicas que merecemos nestes momentos, e que partilho convosco..
Air - Alone in Kyoto
Mas ainda antes de me despedir, e claro desejar a todos uma boa semana, quero ainda partilhar um poema que desobri hoje.. no mesmo estado de exaustão que eu, o Ricardo, lembrou-se de o 'dizer', como súplica de mais uns segundos de descanso antes de começarmos o espectáculo..
Deixo-o aqui, para que um de vós vá ensaiando, e possa 'dizê-lo' no dia do meu funeral (espero passar da próxima semana, ainda que a agenda para esta última semana antes das férias, me convença do contrário.. tok, tok, tok.. toco madeira! LOL)
Ala, beijos abraços a todos! Haztaa...
Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message "He Is Dead",
Put crepe bows round the white necks of the public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last for ever: I was wrong.

The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood.
For nothing now can ever come to any good.
W. H. Auden