[2007]
Balanço: POSITIVO [mais sorrisos que lágrimas]
Previsões: um 2008 muito melhor!!
Que assim seja para todos..
31.12.07
30.12.07
[hakuna matata]
It means no worries for the rest of your days
It's our problem-free philosophy
Já lá vão quase 13 anos da criação do nosso clube..
o Hakuna Matata!
Há muito que não fazemos festas daquelas mas os anos passam, crescemos todos e o espírito e os bons momentos entre primos jamais terminarão..
It means no worries for the rest of your days
It's our problem-free philosophy
Já lá vão quase 13 anos da criação do nosso clube..
o Hakuna Matata!
Há muito que não fazemos festas daquelas mas os anos passam, crescemos todos e o espírito e os bons momentos entre primos jamais terminarão..
29.12.07
28.12.07
[Levantai hoje de novo o esplendor de Portugal]
Tenho o hábito de passar os olhos pela versão online do Público (ou pensavam que era só comprar t-shirts, passear no hi5, ver vídeos do YouTube e por coisas bonitas no blog??) e dei com a selecção que este periódico fez dos vídeos do ano no Youtube, precisamente.
Entre as tristes e deprimentes figuras deprimentes do nosso Sócrates e do nosso Scolari, no panorama nacional realmente não pude ficar indiferente ao ver/rever a selecção nacional de raguebi a entoar o hino a pulmões cheios..
.. e muito menos com a nossa Mariza no David Letterman's Show..
Como ela diz: «É meu e vosso este fado»
Orgulho-me disto e não deixo de me comover..
assim não me envergonho de ser português!
Entre as tristes e deprimentes figuras deprimentes do nosso Sócrates e do nosso Scolari, no panorama nacional realmente não pude ficar indiferente ao ver/rever a selecção nacional de raguebi a entoar o hino a pulmões cheios..
.. e muito menos com a nossa Mariza no David Letterman's Show..
Como ela diz: «É meu e vosso este fado»
Orgulho-me disto e não deixo de me comover..
assim não me envergonho de ser português!
26.12.07
25.12.07
24.12.07
20.12.07
17.12.07
16.12.07
13.12.07
11.12.07
[esclarecimento]
Não tenho nenhum tumor, nem cancro, nem sida, nem depressão, nem escoliose, nem osteoporose, nem sequer 'manchas pretas no cérebro' (nem que o Prestige tivesse batido na minha testa..lol)
A vir a confirmar-se o diagnóstico, trata-se de Esclerose Múltipla, e em virtude das inúmeras manifestações de preocupação, apoio, curiosidade, mesquinhice, etc. de que tenho sido alvo, considero pertinente esclarecer o que é isto.
A Esclerose Múltipla (EM) afecta mais de um milhão de pessoas em todo o mundo. Os estudos epidemiológicos apontam para a existência de 450.000 pessoas com Esclerose Múltipla só na Europa, sendo a incidência maior nos países nórdicos. Estima-se que o número de doentes em Portugal seja da ordem dos 5000.
O que é a Esclerose Múltipla?
A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória crónica, desmielinizante e degenerativa, do sistema nervoso central que interfere com a capacidade do mesmo em controlar funções como a visão, a locomoção, e o equilíbrio, entre outras.
Denomina-se Esclerose pelo facto de, em resultado da doença, se formar um tecido parecido com uma cicatriz, que endurece, formando uma placa em algumas áreas do cérebro e medula espinal.
Denomina-se Múltipla, porque várias áreas dispersas do cérebro e medula espinal são afectadas. Os sintomas podem ser leves ou severos, e aparecem e desaparecem, total ou parcialmente, de maneira imprevisível.
É desmielinizante porque há caracteristicamente lesão das bainhas de mielina que envolvem as fibras nervosas, como se refere adiante. É degenerativa porque surge também lesão da própria fibra nervosa, por vezes irreversível.
Não tenho nenhum tumor, nem cancro, nem sida, nem depressão, nem escoliose, nem osteoporose, nem sequer 'manchas pretas no cérebro' (nem que o Prestige tivesse batido na minha testa..lol)
A vir a confirmar-se o diagnóstico, trata-se de Esclerose Múltipla, e em virtude das inúmeras manifestações de preocupação, apoio, curiosidade, mesquinhice, etc. de que tenho sido alvo, considero pertinente esclarecer o que é isto.
A Esclerose Múltipla (EM) afecta mais de um milhão de pessoas em todo o mundo. Os estudos epidemiológicos apontam para a existência de 450.000 pessoas com Esclerose Múltipla só na Europa, sendo a incidência maior nos países nórdicos. Estima-se que o número de doentes em Portugal seja da ordem dos 5000.
O que é a Esclerose Múltipla?
A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória crónica, desmielinizante e degenerativa, do sistema nervoso central que interfere com a capacidade do mesmo em controlar funções como a visão, a locomoção, e o equilíbrio, entre outras.
Denomina-se Esclerose pelo facto de, em resultado da doença, se formar um tecido parecido com uma cicatriz, que endurece, formando uma placa em algumas áreas do cérebro e medula espinal.
Denomina-se Múltipla, porque várias áreas dispersas do cérebro e medula espinal são afectadas. Os sintomas podem ser leves ou severos, e aparecem e desaparecem, total ou parcialmente, de maneira imprevisível.
É desmielinizante porque há caracteristicamente lesão das bainhas de mielina que envolvem as fibras nervosas, como se refere adiante. É degenerativa porque surge também lesão da própria fibra nervosa, por vezes irreversível.
fonte: Associação Nacional de Esclerose Múltipla
9.12.07
[um vira que virou um fado]
O MENINO FADISTA
Passas discreto pelo granito dos corredores, levando a tua coragem, maquilhada de timidez.
És o que vai, pisando a pedra fria, insonoramente.
Lá fora chove, e metes no saco a dor dessa incompreensão, perplexo,enquanto te abraças com a gola, que puxas para cima.
O frio beija-te o cabelo, que se eriça, e o vento, morde-te a cara porfora e os ossos por dentro.
É uma borrasca e tu estás no meio dela.
Levas-te contigo no carro, ao levarem-te para casa. Deixas-te ir e fazes que estás; pensas e fazes que dormes.
Sobes a escada branca que dá para um novo corredor, branco e estéril. Cheira a isso e não a um branco que recordas de cá de fora. O branco é branco não por ser estéril mas porque existem um preto, um azul ou um cinzento que te servem de contraste. Aqui não há contraste. Aqui sabes onde estás, exactamente porque aqui não se quer estar. Cheira a isso, nas batas e nas sandálias ortopédicas; ortopédicas e não pés de horto: Pés de laranjeira, pés de lima ou pés de abacate, com folhas verdejadas pelo sol e "caminhinhos" de gravilha, para largos empedrados de jardim público. Pés de vida e não pés de cama. Não. Aqui não há contraste nem oposição, aqui só há desastre, contradição, pesar, resignação... E todo o pensar nas coisas, todo o realizar delas, todo o vão das coisas, como a tentativa de atribuir significação à estúpida e cruel manifestação da provável ausência total de um Deus justo e ubíquo (e que se escreve com maiúscula), é tolhido por zumbidos na espinha e calafrios nos ouvidos,que obliteram a visão, fazem os cheiros obtusos e amargam a vida na boca. Apenas os aquecedores conseguem disfarçar na pele, as cócegas geladas que faz, paciente e imortal, a ceifeira de preto do devir.
E tu, pequeno e dócil e bom e injusta e inexplicavelmente e revoltantemente e todo e simples e apenas e só, tu, que davas com o teu sorriso razões para existir à Primavera, senhora estação das esperanças, tu, menino gigante maior que tu mesmo, percorres as salas impessoais que contêm as mãos, as máquinas e as lâmpadas que te vão perscrutar despudoradamente, como quem te faz um favor.
Caminhas como sempre cortês, no meio do cortejo grotesco das enfermidades e elevas-te como sempre elegante, acima das cabeças pesadas dos maledicentes.
O teu olhar infantil continua vasto e profundo, como o abraço que tens para dar, e o teu mundo, tão próximo e inalcançável, mantém-se onde sempre esteve, ao virar da esquina do teu piscar de olhos, cúmplice e traquina.
És a encarnação viva de qualquer coisa acima dos horizontes mesquinhos e medíocres da maioria acotovelante. E como se a tua virtude fosse um pecado, a tua canção, que trauteavas como ninguém, virou um vira que virou um fado.
Mas não te preocupes... E não te deixes envolver pelo vácuo da redoma. Nem nunca te percas, nem por um segundo. Sê como sempre. Pois como um garoto fadista, por quem a vida não esperou para fazer adulto, de mãos nos bolsos das calças do fato escuro e lenço preto em volta do pescoço, cantarás entre guitarras do teu tamanho, tocadas por gente maior que tu. E a tua voz menina, trocará as palavras pesadas que te puserem aos ombros, pelas lágrimas extasiadas dos que assistirem maravilhados e incapazes de atingir com os seus actos, a tão plena e simples felicidade que tu, com o teu sorriso brincado e de frente para a adversidade, atingirás com as notas que cantares...
Acabou hoje o tratamento de corticosteróides para o possível surto de esclerose múltipla que pareço padecer..
Ainda não me sinto completamente recuperado, mas tudo indica que vou ultrapassar isto com sucesso.
Assim, devo continuar com o repouso que o neurologista considera prioritário.
2ª Feira tenho previsto voltar ao trabalho, mas já antecipei algumas pequenas excepções.. ontem foi dia de ir à escola.
Ainda não me sinto completamente recuperado, mas tudo indica que vou ultrapassar isto com sucesso.
Assim, devo continuar com o repouso que o neurologista considera prioritário.
2ª Feira tenho previsto voltar ao trabalho, mas já antecipei algumas pequenas excepções.. ontem foi dia de ir à escola.
Sim, com outros colegas de profissão, estivemos na escola de Caminha, num rico e sempre necessário diálogo com alunos acerca da nossa paixão - o teatro, claro.
Já hoje, sem agulhas e inchadíssimo tive direito a lanchar em Valença..
É com muita pena que não vou ao Nasoni daqui a pouco.. Há Chiquitita, finalmente!!.. Mas a saúde está primeiro, por isso vou dormir.
Não posso ir sem antes agradecer todo o apoio que tenho recebido. Sem esquecer nenhuma sms, chamada, comentários ao blog, ao hi5, e-mails, abraços, deixem-me partilhar com todos esta prenda.. Obrigado Ricardo!
Já hoje, sem agulhas e inchadíssimo tive direito a lanchar em Valença..
É com muita pena que não vou ao Nasoni daqui a pouco.. Há Chiquitita, finalmente!!.. Mas a saúde está primeiro, por isso vou dormir.
Não posso ir sem antes agradecer todo o apoio que tenho recebido. Sem esquecer nenhuma sms, chamada, comentários ao blog, ao hi5, e-mails, abraços, deixem-me partilhar com todos esta prenda.. Obrigado Ricardo!
O MENINO FADISTA
Passas discreto pelo granito dos corredores, levando a tua coragem, maquilhada de timidez.
És o que vai, pisando a pedra fria, insonoramente.
Lá fora chove, e metes no saco a dor dessa incompreensão, perplexo,enquanto te abraças com a gola, que puxas para cima.
O frio beija-te o cabelo, que se eriça, e o vento, morde-te a cara porfora e os ossos por dentro.
É uma borrasca e tu estás no meio dela.
Levas-te contigo no carro, ao levarem-te para casa. Deixas-te ir e fazes que estás; pensas e fazes que dormes.
Sobes a escada branca que dá para um novo corredor, branco e estéril. Cheira a isso e não a um branco que recordas de cá de fora. O branco é branco não por ser estéril mas porque existem um preto, um azul ou um cinzento que te servem de contraste. Aqui não há contraste. Aqui sabes onde estás, exactamente porque aqui não se quer estar. Cheira a isso, nas batas e nas sandálias ortopédicas; ortopédicas e não pés de horto: Pés de laranjeira, pés de lima ou pés de abacate, com folhas verdejadas pelo sol e "caminhinhos" de gravilha, para largos empedrados de jardim público. Pés de vida e não pés de cama. Não. Aqui não há contraste nem oposição, aqui só há desastre, contradição, pesar, resignação... E todo o pensar nas coisas, todo o realizar delas, todo o vão das coisas, como a tentativa de atribuir significação à estúpida e cruel manifestação da provável ausência total de um Deus justo e ubíquo (e que se escreve com maiúscula), é tolhido por zumbidos na espinha e calafrios nos ouvidos,que obliteram a visão, fazem os cheiros obtusos e amargam a vida na boca. Apenas os aquecedores conseguem disfarçar na pele, as cócegas geladas que faz, paciente e imortal, a ceifeira de preto do devir.
E tu, pequeno e dócil e bom e injusta e inexplicavelmente e revoltantemente e todo e simples e apenas e só, tu, que davas com o teu sorriso razões para existir à Primavera, senhora estação das esperanças, tu, menino gigante maior que tu mesmo, percorres as salas impessoais que contêm as mãos, as máquinas e as lâmpadas que te vão perscrutar despudoradamente, como quem te faz um favor.
Caminhas como sempre cortês, no meio do cortejo grotesco das enfermidades e elevas-te como sempre elegante, acima das cabeças pesadas dos maledicentes.
O teu olhar infantil continua vasto e profundo, como o abraço que tens para dar, e o teu mundo, tão próximo e inalcançável, mantém-se onde sempre esteve, ao virar da esquina do teu piscar de olhos, cúmplice e traquina.
És a encarnação viva de qualquer coisa acima dos horizontes mesquinhos e medíocres da maioria acotovelante. E como se a tua virtude fosse um pecado, a tua canção, que trauteavas como ninguém, virou um vira que virou um fado.
Mas não te preocupes... E não te deixes envolver pelo vácuo da redoma. Nem nunca te percas, nem por um segundo. Sê como sempre. Pois como um garoto fadista, por quem a vida não esperou para fazer adulto, de mãos nos bolsos das calças do fato escuro e lenço preto em volta do pescoço, cantarás entre guitarras do teu tamanho, tocadas por gente maior que tu. E a tua voz menina, trocará as palavras pesadas que te puserem aos ombros, pelas lágrimas extasiadas dos que assistirem maravilhados e incapazes de atingir com os seus actos, a tão plena e simples felicidade que tu, com o teu sorriso brincado e de frente para a adversidade, atingirás com as notas que cantares...
8.12.07
7.12.07
[tou a inchar]
Si tienes un hondo penar, piensa en mi
Si tienes ganas de llorar, piensa en mi
Ya ves que venero tu imagen divina
Tu parvula boca, que siendo tan niña
Me enseñó a pecar
Piensa en mi cuando sufras,
Cuando llores, también piensa en mi,
Cuando quieras quitarme la vida
No la quiero, para nada
Para nada me sirve sin ti.
Si tienes un hondo penar, piensa en mi
Si tienes ganas de llorar, piensa en mi
Ya ves que venero tu imagen divina
Tu parvula boca, que siendo tan niña
Me enseñó a pecar
Piensa en mi cuando sufras,
Cuando llores, también piensa en mi,
Cuando quieras quitarme la vida
No la quiero, para nada
Para nada me sirve sin ti.
6.12.07
[depois de 3 horas de tratamento]
You make me smile with my heart
My funny valentine
Sweet comic valentine
You make me smile with my heart
Your looks are laughable
Unphotographable
Yet youre my favourite work of art
Is your figure less than greek
Is your mouth a little weak
When you open it to speak
Are you smart?
But dont change a hair for me
Not if you care for me
Stay little valentine stay
Each day is valentines day
You make me smile with my heart
My funny valentine
Sweet comic valentine
You make me smile with my heart
Your looks are laughable
Unphotographable
Yet youre my favourite work of art
Is your figure less than greek
Is your mouth a little weak
When you open it to speak
Are you smart?
But dont change a hair for me
Not if you care for me
Stay little valentine stay
Each day is valentines day
5.12.07
[24h de internamento e de volta a casa]
o vídeo que o Marcos me dedica.. assim, tudo é mais fácil. Obrigado!
Mil obrigados também a todos os presentes e a todas as mensagens de apoio e amizade.. outros tantos milhares de obrigados a toda a equipe do hospital, prestável, humana e eficaz.. uns 'quidos!
Tarda nada.. I'll be back!
o vídeo que o Marcos me dedica.. assim, tudo é mais fácil. Obrigado!
Mil obrigados também a todos os presentes e a todas as mensagens de apoio e amizade.. outros tantos milhares de obrigados a toda a equipe do hospital, prestável, humana e eficaz.. uns 'quidos!
Tarda nada.. I'll be back!
3.12.07
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