20.12.04

Vestígio de uma veia poética (talvez extinta)

Serei? Não, sou poeta

Que é isto que sinto?
Serei cicerone dos sentidos?
Serei corredor sem meta?
Ou, como mãe, farei das palavras minhas crias?
Não sou máquina literária. Sou, deste sangue, um poeta.

Sou do Sol esta brasa;
Sou da chuva este mar;
Sou do ar este furacão;
Sou dos campos esta espiga,
Como todos os poetas são.


04/08/1999

1 comentário:

Anónimo disse...

Charlie says | maybe doused out Ti. But, like the corncob, even if it's last years crop all you need is one little corn to pick a wonderful and new harvest. Sure there are bad years where nothing seems to grow but that's just like in life. I know you'll gather much more good years. So go on writing. It's not worth stopping. :D We're waiting for more!