Eu e você
Não é assim tão complicado..
Não é difícil perceber
Quem de nós dois
Vai dizer que é impossível
O amor acontecer
Se eu disser que já nem sinto nada
Que a estrada sem você é mais segura
Eu sei você vai rir da minha cara
Eu já conheço o teu sorriso, leio teu olhar
Teu sorriso é só disfarce
E eu já nem preciso
Sinto dizer
Que amo mesmo, tá ruim pra disfarçar
Entre nós dois
Não cabe mais nenhum segredo
Além do que já combinamos
No vão das coisas que a gente disse
Não cabe mais sermos somente amigos
E quando eu falo que eu já nem quero
A frase fica pelo avesso
Meio na contra-mão
E quando finjo que esqueço
Eu não esqueci nada
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais
E te perder de vista assim é ruim demais
E é por isso que atravesso o teu futuro
E faço das lembranças um lugar seguro
Não é que eu queira reviver nenhum passado
Nem revirar um sentimento revirado
Mas toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando sem querer na tua vida
Eu procurei qualquer desculpa pra não te encarar
Pra não dizer de novo e sempre a mesma coisa
Falar só por falar
Que eu já não tô nem aí pra essa conversa
Que a história de nós dois não me interessa
Se eu tento esconder meias verdades
Você conhece o meu sorriso
Leu no meu olhar
Meu sorriso é só disfarce
Por que eu já nem preciso
E cada vez que eu fujo, eu me aproximo mais . .
Ana Carolina - Quem de Nós Dois
23.10.07
17.10.07
[disco rígido]
Hoje, por questões profissionais, vi-me obrigado a mergulhar no disco rígido do meu antigo computador..
Não resisti e, para além de todas as pastas referentes ao curso, aventurei-me por quase todas as outras que lá estavam..
Como se de um baú de recodações se tratasse dei, entre muitas outras coisinhas, com aquela que considero a mais bela carta de amor que alguma vez li..
Não, nem fui quem a escreveu, nem me foi sequer dirigida..
Recordo-me que a li há anos numa revista.. rasguei a página, trouxe-a para casa e copiei-a..
Hoje, ainda que o significado do seu conteúdo não me diga nada, pela beleza que o envolve, decidi-me a partilhar este texto convosco..
Há já muito tempo que não me perco na música dos teus dedos, o silêncio dos segredos que nem a nós mesmos contamos. Mas, ao ver o teu sorriso, pasmo e canto aquela cantiga bem antiga para nós. O fado que volta a acender o lume nas esquinas dos teus olhos. As lágrimas do teu sorriso são salgadas e revelam a tristeza que tentas esconder com olhos falsamente contentes.
Já te conheço há muito tempo. Ou, pelo menos, parece-me ter passado muito tempo. O amor acelera as horas. Agora, travado no tempo, fecho os olhos para me lembrar de ti e de nós, e os dias passam um pouco mais rápidos. Eles também com sede de ti e da água da tua língua. Sim, continuo a chamar por ti. Usando o teu nome grito, “Amor”, mas o amor não volta. Nem com memória nem com qualquer outra estória que a história de reis e rainhas nos queira contar.
Não sei para onde foste. Só sei que ao olhar para ti, para as fotos que tenho de ti, falta-me o ar. Chegam ideias, a paixão e o desejo, mas nenhuma palavra. Nenhum mapa que os meus dedos possam seguir até à tua pele. E os teus dedos, a tocar as notas no vento, a música do teu andar. Parece que danças no ar. Volta a vontade da verdade da tua pele. E desejo-te como se deseja um pêssego numa tarde de Verão. E quero-te como se quer ser rico, amado, desejado e querido. Apetece-me a tua voz rouca a arranhar os meus poemas que lês em voz alta, no teu quarto, em noites que não queres adormecer sozinho.
Não chegam as fotos que os momentos tiraram com os meus olhos. Preciso de ti. Preciso de ti porque o pôr-do-sol deixa-me sozinho com o nada do meu mundo sem ti. Preciso de ti porque sem ti não há dias. Nem sequer há horas, minutos, segundos. Não há tempo.
Estou preso no nada, e é tudo apenas o que deixou de ser. Pausam as nuvens e as rodas dos automóveis. Não há tinta para te desenhar em verbos e advérbios, adjectivos e superlativos que se prendem na garganta da caneta presa nos meus dedos. Esta mesma caneta que te procura na pele da página. Estes mesmos dedos que te procuram na pele de outros e de outras. Estes mesmos dedos que choram por ti e pelas lágrimas do teu sorriso. Aquele mar cheio de água salgada e saudade. E entre isto tudo, apesar disto tudo, entre o veludo de visitas e despedidas, memórias despidas do teu corpo nu, lá chegam meses, estações do ano, feriados. Passa-se um ano, 365 razões para encontrar amor nos braços de outra paixão.
Somos diferentes do amor inicial, somos pessoas por quem nunca nos apaixonámos. Mas quando passas por mim, leve como a brisa matinal, a madrugada é doce tal e qual a música dos teus dedos.
Não há medo do adeus, e o segredo do que fomos convida um sorriso que apenas serve para me lembrar ainda mais de ti. Por isso, envio-te um beijo pelas cantigas do vento, aquelas com letra escrita nos dias em que tu também sonhavas comigo. Volta em breve. Volta brevemente.
Hoje, por questões profissionais, vi-me obrigado a mergulhar no disco rígido do meu antigo computador..
Não resisti e, para além de todas as pastas referentes ao curso, aventurei-me por quase todas as outras que lá estavam..
Como se de um baú de recodações se tratasse dei, entre muitas outras coisinhas, com aquela que considero a mais bela carta de amor que alguma vez li..
Não, nem fui quem a escreveu, nem me foi sequer dirigida..
Recordo-me que a li há anos numa revista.. rasguei a página, trouxe-a para casa e copiei-a..
Hoje, ainda que o significado do seu conteúdo não me diga nada, pela beleza que o envolve, decidi-me a partilhar este texto convosco..
Há já muito tempo que não me perco na música dos teus dedos, o silêncio dos segredos que nem a nós mesmos contamos. Mas, ao ver o teu sorriso, pasmo e canto aquela cantiga bem antiga para nós. O fado que volta a acender o lume nas esquinas dos teus olhos. As lágrimas do teu sorriso são salgadas e revelam a tristeza que tentas esconder com olhos falsamente contentes.
Já te conheço há muito tempo. Ou, pelo menos, parece-me ter passado muito tempo. O amor acelera as horas. Agora, travado no tempo, fecho os olhos para me lembrar de ti e de nós, e os dias passam um pouco mais rápidos. Eles também com sede de ti e da água da tua língua. Sim, continuo a chamar por ti. Usando o teu nome grito, “Amor”, mas o amor não volta. Nem com memória nem com qualquer outra estória que a história de reis e rainhas nos queira contar.
Não sei para onde foste. Só sei que ao olhar para ti, para as fotos que tenho de ti, falta-me o ar. Chegam ideias, a paixão e o desejo, mas nenhuma palavra. Nenhum mapa que os meus dedos possam seguir até à tua pele. E os teus dedos, a tocar as notas no vento, a música do teu andar. Parece que danças no ar. Volta a vontade da verdade da tua pele. E desejo-te como se deseja um pêssego numa tarde de Verão. E quero-te como se quer ser rico, amado, desejado e querido. Apetece-me a tua voz rouca a arranhar os meus poemas que lês em voz alta, no teu quarto, em noites que não queres adormecer sozinho.
Não chegam as fotos que os momentos tiraram com os meus olhos. Preciso de ti. Preciso de ti porque o pôr-do-sol deixa-me sozinho com o nada do meu mundo sem ti. Preciso de ti porque sem ti não há dias. Nem sequer há horas, minutos, segundos. Não há tempo.
Estou preso no nada, e é tudo apenas o que deixou de ser. Pausam as nuvens e as rodas dos automóveis. Não há tinta para te desenhar em verbos e advérbios, adjectivos e superlativos que se prendem na garganta da caneta presa nos meus dedos. Esta mesma caneta que te procura na pele da página. Estes mesmos dedos que te procuram na pele de outros e de outras. Estes mesmos dedos que choram por ti e pelas lágrimas do teu sorriso. Aquele mar cheio de água salgada e saudade. E entre isto tudo, apesar disto tudo, entre o veludo de visitas e despedidas, memórias despidas do teu corpo nu, lá chegam meses, estações do ano, feriados. Passa-se um ano, 365 razões para encontrar amor nos braços de outra paixão.
Somos diferentes do amor inicial, somos pessoas por quem nunca nos apaixonámos. Mas quando passas por mim, leve como a brisa matinal, a madrugada é doce tal e qual a música dos teus dedos.
Não há medo do adeus, e o segredo do que fomos convida um sorriso que apenas serve para me lembrar ainda mais de ti. Por isso, envio-te um beijo pelas cantigas do vento, aquelas com letra escrita nos dias em que tu também sonhavas comigo. Volta em breve. Volta brevemente.
[Hugo dos Santos - outra carta de amor]
16.10.07
13.10.07
10.10.07
[hoje tive um «bad day»..]
ia postar o vídeo da canção com esse título, dos R.E.M., mas como tu foste a única coisa boa que tive desde que acordei, e tiveste de levar comigo, mereces que te dedique isto..
R.E.M. - At My Most Beautiful
*obrigado
ia postar o vídeo da canção com esse título, dos R.E.M., mas como tu foste a única coisa boa que tive desde que acordei, e tiveste de levar comigo, mereces que te dedique isto..
At my most beautiful
I count your eyelashes, secretly
With every one, whisper I love you
I let you sleep
I know you're closed eye watching me,
Listening
I thought I saw a smile
I count your eyelashes, secretly
With every one, whisper I love you
I let you sleep
I know you're closed eye watching me,
Listening
I thought I saw a smile
R.E.M. - At My Most Beautiful
*obrigado
7.10.07
Outubro começa em grande..
[Porto connection rules]
..depois da árdua semana de trabalho, ensaiando o 'Gira..', chegou finalmente o fim de semana e não podia ser melhor aproveitado..
Sexta:
e sábado, depois da janta de aniversário do Ínsua..:
Apesar do tema do fim de semana ser, sem dúvida, o «Pump the jam», deixo-vos com aquele que melhor me caiu..
Boa semana!
[Porto connection rules]
..depois da árdua semana de trabalho, ensaiando o 'Gira..', chegou finalmente o fim de semana e não podia ser melhor aproveitado..
Sexta:
e sábado, depois da janta de aniversário do Ínsua..:
Apesar do tema do fim de semana ser, sem dúvida, o «Pump the jam», deixo-vos com aquele que melhor me caiu..
Boa semana!
*[if you go i will surely die
we're chained]
4.10.07
3.10.07
com pêlo do mesmo gato
[caminha, 29.09]
[caminha, 29.09]
..alguns momentos imortalizados pela objectiva do António desta especial representação
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